
Uma votação histórica aconteceu no Congresso dos EUA nesta sexta-feira (4) em relação à maconha.
Os deputados do país atingiram maioria pela descriminalização da droga em todo o território nacional — essa proposta já está em vigor em diversos estados, mas os que ainda resistem teriam que adotá-la caso a lei se torne federal.
Felizmente ou infelizmente, esse resultado tem um efeito mais simbólico do que prático, informa a CNN Business. Segundo o especialista em políticas de drogas John Hudak, há uma chance minúscula de que essa proposta seja aprovada no Senado até o dia 3 de Janeiro.
É nessa data que o Congresso entra de férias e, a partir de então, todas as propostas que ainda não tiverem sido finalizadas precisarão ser reintroduzidas; provavelmente será o caso dessa. No entanto, para Jodi Avergun, ex-chefe de equipe do órgão de controle de drogas dos EUA, isso tudo funciona como um sinal para a administração de Joe Biden:
Na minha visão, mais do que qualquer coisa, a Câmara queria mostrar à administração Biden que está por vir que leva a sério a reforma da cannabis e espera que a administração dê passos à frente na legalização ou desescalonamento. As pessoas ficaram desapontadas que os documentos de transição de Biden não reiteraram os compromissos de afrouxar as regras de cannabis feitas durante a campanha. Talvez isso seja uma afirmação sutil de que a Câmara não esqueceu o que Biden prometeu durante a campanha.
Vale lembrar que, também nos EUA, a NBA — maior liga de basquete do mundo e uma das que mais movimenta a economia esportiva do país — também está caminhando em direção à liberação do uso da droga. Entenda por aqui.
LEIA TAMBÉM: Brasil vota contra, mas ONU retira maconha de lista de drogas perigosas
NOTÍCIAS MAIS QUENTES no RESUMO DA SEMANA
Fique por dentro das notícias mais quentes do mundo da música, bem como dos lançamentos nacionais, ouvindo o Resumo da Semana, programa do Podcast Tenho Mais Discos Que Amigos!